Nasceu em Holms, Líbia, e mudou-se para Rome nos anos 40. Decidiu abandonar a escola e o trabalho como assistente do seu pai, restaurador do Museu Etrusco de Valle Giulia. Começou a pintar, influenciado pelo movimento Informal, e fez a primeira exposição na Galeria Antica em Roma. Mais tarde, apresentou-se com Angeli, Festa, Lo Savio e Uncini na colectiva “5 pittori – Roma ‘60”, comissariada por Pierre Restany, e a crítica começou a interessar-se pelo seu trabalho. Em 1961 ganhou o Premio Fissone para arte jovem contemporanea. Depois de ter viajado aos Estados Unidos onde viu a Pop Art, começou a introduzir no seu trabalho alguns elementos da realidade urbana e objectos de todos os dias. Começou com as Séries: "Paesaggi anemici", "Art History" and "Futurismo Rivisitato" (1966). Convidado para a Bienal de Veneza 1964, no ano seguinte participou na exposição inaugural do Studio Marconi, onde veio a ser um dos artistas mais representativos. Em 1967 apresenta no Studio Marconi o filme de vanguarda "Anna vista in agosto dalle farfalle." Schifano continuou a apresentar-se em exposições individuais e de grupo, como a X Quadriennale em Roma (1972 ) e, no ano seguinte, numa exposição comisariada por Achille Bonito Oliva, em Villa Borghese Parking. Em 1974 foi-lhe dedicada uma exposição pelo Istituto di Storia dell’Arte da Universidade de Parma: esta é a primeira verdadeira exposição antológica do artista. Nesta ocasião ele revisita a História de Arte e realiza novas séries: "Quadri equestri", "Architettura, Naturale Sconosciuto, Reperti. Para além de várias exposições individuais em Itália e no estrangeiro, participa em várias Bienais de Veneza e está envolvido nas maiores exposições de arte contemporanea : "Identitè Italienne", 1981, Centre Pompidou, Paris; "Italian Art of the XX Century", 1989, Royal Academy, Londres; "The Italian Metamorphosis 1943-1968", 1994, Solomon R. Guggenheim Museum, Nova Iorque. Schifano faleceu em Roma em 1998.
