Fotógrafa norte-americana, nascida em Washington. Goldin apresentou a sua primeira exposição individual em 1973, em Inglaterra. Mudou-se para Nova Iorque em 1978. Desde o início que os seus trabalhos fotográficos traçam um panorama intimista da condição humana, espécie de "diário visual" focando o tema da sexualidade, a auto-reflexão, o erotismo e as mudanças subtis de género, os efeitos do tempo na aparência e na relação. Nos anos oitenta obteve fama imediata em virtude do forte impacto das imagens da série The Ballad of Sexual Dependency, cerca de 700 slides com acompanhamento musical, que, segundo as suas próprias palavras "é o diário que deixo as pessoas ler". A artista é obcecada pela sua história pessoal, por preservar a memória dos desgastes do tempo: o seu trabalho e a sua vida são inseparáveis. Tem recebido numerosos prémios e uma Bolsa do DAAD para Berlim. 1996-1999 Expôs no Whitney Museum de Nova Iorque, no Stedelijk Museum, Amsterdão, entre outros.