Em 1968, em Inglaterra, um grupo de críticos e teóricos britânicos como Terry Atkinson, David Bainbridge, Michael Baldwin e Harold Hurrell, escolhem este nome para definir um projecto colectivo onde pudessem manisfestar as suas reflexões e os seus trabalhos. Este grupo, geralmente associado à Arte Conceptual, manteve-se activo até meados dos anos 70 e as suas ideias foram publicadas numa revista com o mesmo nome, lançada pela primeira vez em Maio de 1969. A partir desse ano, o grupo conta com a presença de novos membros, particularmente nos Estados Unidos, onde Joseph Kosuth se torna a figura de maior destaque e o editor da revista. Os membros de Art & Language estiveram sempre atentos às quesões ideológicas associadas à expressão artística e, nos finais dos anos 70, as suas preocupações começam a estar cada vez mais relacionadas com os problemas políticos. Nos seus trabalhos mais recentes opõem-se novamente às ideias de vanguarda, propondo uma série de reflexões sobre as condições de acolhimento, recepção e de produção de determinados locais ou museus. Deste modo, a manifestação Confessions: Incidents in a Museum, que teve lugar na Lisson Gallery, em Londres em 1988, reflecte a sua vontade de dar continuidade ao diálogo com a modernidade. Em 1993, a Galerie Nationale du Jeu de Paume consagrou-lhes uma exposição, onde foram integrados os trabalhos mais recentes deste grupo.