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Escultor e pintor italiano que iniciou a sua carreira durante os anos 50 em Turim, sob a influência do então dominante estilo da Arte Informal. Depois de, em meados dos anos 50, ter sido atingido por uma certa crise no seu trabalho, Merz rejeita a sucessiva reprodução de imagens, substituindo estes métodos tradicionais pelo uso de objectos como garrafas ou capas impermeáveis. Em 1967-68, com o aparecimento da Arte Povera em Turim, recusa a utilização destes objectos em favor daqueles que passa ele próprio a produzir, mais de acordo com as suas necessidades. Merz aproxima-se cada vez mais de uma Arte Conceptual desmaterializada, na qual o elemento mental conta mais que o seu suporte físico, embora estejam ambos sempre presentes na obra deste artista. Nos anos 80 demonstrou um interesse renovado pela cor, imagem e valores manuais, através dos quais recuperou aspectos do pitoresco, que havia favorecido no início da sua carreira, agora avivados por esquemas conceptuais abstractos e pelo constante uso de néons. Os seus objectos e instalações combinam aspectos de arte concretos e físicos, com objectivos imateriais de Arte Conceptual. Em 1972 e 1982 participou nas documenta 5 e 7, em Kassel e em 1976 na Bienal de Veneza. Em 1992 volta a Kassel para participar na documenta 9.

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