Pintor, escultor, fotógrafo, designer, realizador, teórico e professor de naturalidade húngara e nacionalidade americana. Após ter estudado Direito durante um ano em Budapeste, integrou as tropas da I Guerra Mundial. Em 1919 mudou-se para Berlim onde foi organizada, pela Galeria Sturm, uma exposição itinerante sobre o seu trabalho. Em 1921, influenciado pelas ideias dadaístas, Moholy-Nagy iniciou um estudo sistemático sobre a inter-relação entre o espaço, o tempo, a massa e a luz. Constrói esculturas que dão ênfase ao jogo da luz e pinta padrões de cores transparentes. Em 1929 estabelece um atelier de design em Berlim e é contratado para fazer layouts para revistas, exposições e acontecimentos teatrais. Em 1933 mudou-se para Amsterdão onde se tornou director de arte do periódico International Textiles, mas dois anos mais tarde foi obrigado a mudar-se para Londres, onde permaneceu dois anos devido a problemas profissionais e políticos. Nesta cidade juntou-se a Walter Gropius e tornou-se membro de um círculo artístico de vanguarda, ao qual pertenciam igualmente Barbara Hepworth, Ben Nicholson, Henry Moore, John Piper, John Grierson e Herbert Read. A sua criação comercial mais conhecida é a Parker 51 de 1941. Os seus interesses pessoais, como as estruturas tubulares, os plásticos, a bomba atómica e até a leucemia (doença que provocou a sua morte) surgiram como temas abstractos nas suas pinturas e esculturas. Nas suas experiências com fotografia, foi pioneiro no uso artístico da luz e criou a base para a Arte Cinética.