Pintor italiano, nascido em Bolonha. Durante 1930-56 foi professor de gravura e desenho na Academia daquela cidade. Primeiras naturezas mortas e paisagens inspiradas pelas obras de Renoir, Monet et Cézanne. Breves contactos com os futuristas Boccioni e Carrà, em Bolonha, tendo participado na primeira exposição Futurista da Galeria Sprovieri, em 1914, em Roma. Começou a pintar naturezas mortas metafísicas que o relacionam com De Chirico. Mais tarde, em 1918, conheceu Mario Broglio, fundador da revista Valori Plastici, tendo participado na exposição com o mesmo nome. Em 1928, expôs na Bienal de Veneza, em 1948 recebeu o Prémio Cidade de Veneza e em 1956, o primeiro prémio na Bienal de São Paulo. Participou nas "documenta" 1 - 3 em Kassel (1955-64). Morandi manteve-se fiel ao seu tema principal, a natureza morta, até ao fim da carreira. Criou uma unidade cósmica a partir de objectos familiares, como barcos, vasos e garrafas, através de combinações subtis de cor e e jogos de sombra e luz.