Pintora e designer comercial de origem britânica. Estudou no Goldsmiths College (1949-52) e no Royal College of Art (1952-55), ambos em Londres. Entre 1958 e 1959 trabalhou numa agência de publicidade ao mesmo tempo que desenvolvia a técnica do Pontilhismo nas suas pinturas. Depois destas experiências, o seu interesse voltou-se para a pintura colorida e para os efeitos ópticos que desencadeiam e que provocam a ilusão de movimento na superfície da tela. A partir de 1960, explora o Pontilhismo de Seurat e restringe a sua paleta ao preto e ao branco, o que faz com que a partir de 1964 os seus trabalhos se tornem mais serenos. Mais tarde volta a introduzir a cor nos seus trabalhos e em meados dos anos 70, através do uso do branco, consegue infiltrar uma cor na outra, quer para formar uma terceira cor, quer para diminuir o efeito das outras duas. Em 1968 recebe o Primeiro Prémio de Pintura na Bienal de Veneza e entre 1968 e 1977 participa nas documenta 4 e 6 em Kassel. Depois de uma visita ao Egipto em 1980-81, as suas criações captam o espírito do país, antigo e moderno, e reflectem as cores da paisagem egípcia. Tal como Vasarely, uma das grandes fontes inspiradoras do seu trabalho, Riley contrata assistentes para completar as suas pinturas, apesar de manter uma vigilância atenta a esses exercícios.