Artista português, frequenta a Faculdade de Ciências, e dedica-se à fotografia, actividade que o acompanhará sempre, bem como o cinema e o vídeo. 1949-52 Vive em Paris onde estuda cinema. Nos anos quarenta, dedica-se sobretudo à divulgação e estudo do cinema, desenvolvendo uma intensa actividade cineclubística. Funda o Círculo de Cinema, o primeiro cineclube português. 1954 filma a documentário O Natal na Arte Portuguesa, Prémio Aurélio Paz dos Reis A partir de 1942 mantém uma actividade contínua como teórico e crítico de arte (esta leva-o, por sua vez, a estudar a arte popular) em inúmeras publicações, escrevendo livros, fazendo conferências, em Portugal e no estrangeiro. 1962 Dom Roberto, filme longa metragem (Prémio da Jovem Crítica no Festival de Cannes). Principais obras mixed-media: 1969 Nós não estamos algures, exercício de comunicação poética, com música de Jorge Peixinho, filmes experimentais em Sup8 Havia um homem que corria e Happy People, em colaboração com Carlos Gentil; 1969-1983 Almada, Um nome de Guerra, CAM, Fund. Juan March, Madrid, Fund. Mirò, Barcelona; 1975 Luiz Vaz 75, mixed-media, com música de Jorge Peixinho, Gent, Bruxelas, Lisboa; 1979/80 Requiem para Vilarinho das Furnas, The Promised Land (video-escultura). Organiza e participa em exposições: 1946: Exposição Comparativa de Arte Negra e Arte Contemporanea 1972 - Do vazio à pro-vocação, Expo AICA, Lisboa; 1974 Projectos-Ideias, Expo AICA, Lisboa, 1977 Alternativa Zero, Lisboa; 1980 A Palavra e a Letra, Pavilhão de Portugal, Bienal Veneza 80. Outras Exposições Colectivas (selecção): 1976 - Galeria LDK Labirynth, Lublin, Polónia, com Fernando Calhau e Julião Sarmento; 1978 - 18 x 18 - Nova Fotografia, Gal. Diferença, Lisboa e Porto; 1978 11 Artistas Portugueses - Revolution My Body nr. 2, Milão; 1984 Artistas Fotógrafos em Portugal, Museu de Arte Contemporânea, São Paulo; 1979 Instalação Identificación com tu Cuerpo na SACOM II, MVM; 1981 Symposium Int. d'art Performance de Lyon. Exposições individuais (selecção): 1978 - SACOM I, MVM, Malpartida de Cáceres; 1978 - A Tradição como Aventura, Gal. Quadrum, Lisboa; 1980 - Olympia Galeria Ars Viva!, Berlim; 1981 - Pre Texto II, CAPC, Coimbra; 1986 - Esse Ouro Dantes, Gal. Quadrum, Lisboa; A Fundação Gulbenkian dedicou-lhe uma retrospectiva em 1998, Revolution My Body. Publicação póstuma de recolha de textos Ser Moderno em Portugal.
