Artista americano que até 1973 estudou no College of Visual Arts na Syracuse University, em Nova Iorque. Entre 1973 e 1980 juntou-se a M. Cunnhingham D. Tudor na execução do projecto Rainforest. Em 1974 expôs pela primeira vez as suas instalações vídeo na The Kitchen, em Nova Iorque e, até 1976, foi director técnico do Art/Tapes/22 em Florença. Em 1977 participou na documenta 6, em Kassel, em 1980 esteve no Japão, e em 1981 instalou-se em Long Beach. Em 1983 teve uma exposição individual no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris, em 1987 uma importante retrospectiva no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e em 1992 no Kunsthalle de Düsseldorf. Neste mesmo ano, participou ainda na documenta 9, em Kassel e em 1995, na Bienal de Veneza. Bill Viola explora as várias capacidades técnicas dos media modernos, usando essa tecnologia para servir os seus fins artísticos. A temática dos trabalhos de Viola é relativamente constante ao longo da sua obra, assentando em experiências humanas básicas do nascimento e da morte. As suas instalações propõem ao espectador uma reflexão sobre a sua própria percepção, sobre a sua faculdade de ter consciência, conseguindo adaptar a técnica de vídeo à estrutura complexa dos mecanismos humanos.