Pintor francês nascido em Paris, foi aluno da Académie André Lhote. Evoluiu entre as duas grandes tendências de prospecção da pintura moderna: o surrealismo e a abstracção, mais na sua vertente lírica que geométrica. Em 1931, as suas obras mostram uma linha "ondulante" ao gosto de Hans Arp, um dos artistas que mais o influenciou. É em 1932 que Vulliamy se associa à Abstraction-Création, onde encontra os mestres Mondrian, Herbin, Arp e Sophie Tueber-Arp, Villon e Kupka e outros pintores da jovem geração, como ele. Escreve nos Cahiers Abstraction-Création. Cinco ou seis anos mais tarde, passará a um surrealismo enérgico. Dir-se-ia que a Abstraction-Création tinha sido um dos laboratórios secretos do surrealismo durante os anos 35-45.