Artista francês, nasceu em Paris. Boltanski dedicou a sua vida artística aos mais efémeros materiais - fotografias, recortes de jornais, fios eléctricos, fotomatons, roupa, velas, lâmpadas, para examinar e marcar a nossa passagem transitória pela terra. Utilizando a fotografia como imagem central do seu trabalho, Boltanski demonstra o seu significado, e mostra como o conceito de monumento-normalmente esculturas de pedra ou bronze cuja permanência é uma âncora contra o esquecimento dos mortos - pode ser subvertido ainda que continue a possuir significado de grande alcance. A obra de Boltanski Les Suisses morts, tratando do Holocausto, consegue ser mais significativa por os seus frageis materiais sugeririem a fragilidade da vida e as vidas perdidas daqueles que desapareceram da Terra durante o genocídio. Através do uso da fotografia neste e noutras obras, Boltanski sugere o poder da fotografia em produzir em nós saudade, nostalgia, e melancolia pelas vidas daqueles fotografados, quer saibamos que eles pereceram no hocausto ou não. Participou na "documenta 5" em 1972 e 1977. Primeira exposição nos EU, Sonnabend Gallery, Nova Iorque. Retrospectiva ARC, Paris, 1984, Centro Georges Pompidou, 1986, Centro Galego de Arte Contemporaneao, Santiago de Compostela, 1995-96.