Nasceu em Nantes, onde vive. Tendo vivido em África, e tirando partido da sua experiência da escultura e gravura, trabalhou largos anos com madeira. Depois da sua estada na Villa Médicis em 1991, Cognée desenvolve uma técnica pictórica muito antiga - a pintura e a cera (encáustica) - apropriando-se dos objectos e retirando-os do seu contexto para os reduzir a imagens, que destrói. "No meu trabalho, a imagem final depende da destruição e da violência subjacente que ela pressupõe". Os últimos trabalhos são executados a partir de fotos. "Quer eu fotografe cenas de família, prédios, castelos de areia ou corações e cérebros, a fotografia distancia tudo de forma irremediavelmente igual. A imagem obtida não passa de uma imagem, de uma indicação de um conjunto de signos plásticos que eu utilizo sem qualquer emoção... Este distanciamento em relação ao sujeito tratado e esta objectivação extrema do gesto asseguram à pintura uma total independência." Selecção de exposições individuais: 1998-99 Prolifération, Galeria Laage-Salomon, Paris e Chapelle du Genêteil, Château-Gontier. Exposições colectivas: 1995, 200 Oeuvres acquises par le FNAC depuis 1992, Centre d'Art Contemporain de Grenoble.