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César (César Baldaccini), escultor e autor de “assemblages”, francês, nascido em Marselha e falecido em Paris. Filho de emigrantes italianos, estudou de 1935 a 1939 na Escola de Belas Artes de Marselha, e de 1943 a 1947 na Escola de Belas Artes de Paris, onde fez uma escolaridade intermitente. Foi um dos oito subscritores da “Declaração constitutiva do Nouveau Réalisme”, em 1960. Cultiva-se a si próprio, vendo tudo o que Paris lhe propõe, começando por trabalhar os resíduos industriais, que tinham a vantagem de serem gratuitos, fazendo deles uso inventivo. Em 1954, Bernard Dorival, director do Museu Nacional de Arte Moderna descobre numa galeria a sua escultura Poisson, feita de uma mistura de ferro-velho, e manda comprar a obra do artista então desconhecido, para o Museu. César torna-se célebre. Trabalhando num ateliê que um industrial, chamado Léon, de Villetaneuse põe à sua disposição, fica fascinado pela prensa enorme que comprime os metais. Em 1959, faz as primeiras “compressões”, com tubos e placas de cobre. Em 1961, faz a compressão de três carros, um Buick (dos Estados Unidos), a Zimm (da União Soviética), e um Sunbeam (de Inglaterra). Teve grande sucesso numa mostra sobre a mão, moldando o seu polegar aumentado até 1,85m (1966, bronze). Entusiasma-se ainda pela execução de “Expansões” que ele fabrica em poliuretano. As matérias semi-rígidas ou moles inspiram-no tanbém. As obras de César estão presentes nos principais museus europeus e nos Estados Unidos. Representou a França na Bienal de Veneza em 1995.

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