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Pintor, desenhador e cenógrafo francês nascido em Balagny, André Masson teve um importante papel no desenvolvimento quer do Surrealismo, quer do Expressionismo Abstracto. Com apenas 11 anos foi admitido na Académie Royale des Beaux-Arts e na École des Arts Décoratifs em Bruxelas. Os seus primeiros trabalhos, particularmente as pinturas de 1922, reflectem a influencia de André Derain da qual se afastou em finais de 1923 para se aproximar do Cubismo Analítico. A primeira exposição individual que lhe foi consagrada realizou-se na Galeria Simon em Paris (1923) e suscitou a atenção por parte de outros artistas, nomeadamente de André Breton que o convidou a integrar o grupo surrealista. Influenciado pelas ideias surrealistas, e juntamente com Joan Miró, Masson começa a experimentar o automatismo no desenho e, em 1929, as suas pinturas tornam-se mais esquemáticas, as composições mais livres e o seu imaginário desenvolve-se a partir de gestos automáticos. Entre 1924 e 1929 as abstracções biomórficas de Masson e Miró dominavam a pintura surrealista, mas depois da II Guerra Mundial o primeiro começa a demonstrar um interesse crescente pelo Impressionismo. Combinando o estilo impressionista com a técnica e o imaginário orientais, este artista abandona a técnica do claro-escuro em detrimento da aplicação da luminosidade total. Nos seus últimos trabalhos, desenvolve os temas da transformação e da metamorfose que havia já iniciado em 1922. Em 1954, ganhou o Grande Prémio Nacional das Artes. Em 1955-64 participou nas documenta 1 e 3, em Kassel. Em 1964 foram organizadas duas importantes retrospectivas na Academia de Berlim e no Stedelijk Museum em Amsterdão. Em 1972 expôs na Bienal de Veneza.

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