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Pintor, escultor e designer comercial inglês, estudou na St Martin's School of Art (1949-52) e no Royal College of Art (1952-55) em Londres, onde foi colega de Peter Blake e Richard Smith. Trabalhou inicialmente num estilo fiel ao convencional e muito realista, concentrando-se em temas contemporâneos do quotidiano e inspirados em viagens que efectuou a Itália e a Espanha. Depois de ter visto pinturas do Expressionismo Abstracto numa exposição de arte americana organizada na Tate Gallery, em Londres em 1956, Tilson começou a trabalhar num estilo abstracto. No início dos anos 60, respondeu de imediato à emergência da Arte Pop, adaptando a sua linguagem de formas à criação de objectos, na sua construção reminiscentes dos brinquedos de criança. As suas preocupações formais e iconográficas eram particularmente bem conseguidas através de construções em madeira baseadas em labirintos e ziguratos. Em 1972 abandonou em parte a utilização da tecnologia que havia caracterizado o seu trabalho dos anos 60, para favorecer novamente o artesanato tradicional em madeira. Nas suas pinturas e impressões dos anos 80, Tilson usa inscrições e motivos retirados da mitologia pré-clássica e, nos seus trabalhos mais recentes, demonstra a sua preferência por um vasto leque de técnicas mais tradicionais como a gravura, água-tinta e xilogravura.

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