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Pintor e teórico uruguaio, em 1892 mudou-se para Barcelona, onde estudou na Academia Baixas e onde se envolveu com o Círculo Artístico. Trabalhou como ilustrador para várias revistas e participou em diversas exposições. Em 1903-04 colaborou com António Gaudí no Templo Expiatorio de la Sagrada Família, em Barecelona, e no restauro dos vitrais da Catedral de Palma de Maiorca. Em 1910, participou na decoração do pavilhão do Uruguai na Exposição Universal e Internacional de Bruxelas e, em 1911, foi contratado para pintar frescos no Salón de Sant Jordi no Palau de la Generalitat, em Barcelona. Em 1915-16 isola-se em Tarrasa, onde começa a pintar cenas locais e paisagens. Em 1920 mudou-se para Nova Iorque onde desenhou brinquedos e em 1922 regressou à Europa. Em 1928 participou no Salão de Outono e conheceu Mondrian cuja influência foi decisiva no seu trabalho. Em 1929, juntamente com este último artista, fundou o grupo Cercle et Carré e em 1932 mudou-se para Madrid, onde participou em exposições no Museu de Arte Moderna e na Sociedade de Artistas Ibéricos. Em 1934, decidiu regressar ao Uruguai, e no ano seguinte fundou a Associação de Arte Construtivista. Entre 1936 e 1943, publicou Círculo y cuadrado, um periódico que lançou as bases do Cubismo, do Neo-Plasticismo e do Construtivismo no Uruguai. Em 1944, publicou o seu livro mais importante, Universalismo Constructivo, no qual expôe as suas ideias sobre as artes plásticas, influenciando profundamente outros artistas e o mundo da arte na América do Sul. Torres-García criou a ligação entre a cultura pré-colombiana da América do Sul e os movimentos de arte moderna europeia, em particular oCubismo e o Neo-Plasticismo.

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