Quando abandonou a escola, Peter Burke fez um estágio na Rolls-Royce, em Bristol (1960-65), e depois recebeu formação de professor no instituto politécnico de Bristol (1965-68), onde frequentou o departamento de belas artes durante um ano (1972-73). Prosseguiu a sua actividade artística enquanto ensinava arte e design, e nos últimos cinco anos dedicou-se a tempo inteiro ao seu trabalho como escultor. Há muito que a forma humana é uma preocupação que toma diversas expressões na escultura de Burke - fragmentada, inteira, em grupos ou isolada. A sua formação de engenheiro explica o seu interesse por métodos de trabalho industriais e em sistemas estruturais, que incorpora no seu trabalho. O artista aprecia a replicação e a produção em massa, recorrendo a esses processos. Na sua arte, o aleatório encontra o controlado e a precisão encontra o acaso. Recorre ao desenho como uma forma importante de desenvolver ideias para as esculturas, imaginando relações entre as suas figuras, em vez da sua forma precisa, aberta ao acaso durante a respectiva produção. Peter Burke expõe desde 1973 em mostras variadas, tendo começado pela exposição de escultura ao ar livre do Festival de Cheltenham. A sua primeira exposição individual foi no South Hill Park, Bracknell (1978). Desde então, expõe com regularidade em feiras de arte internacionais e em galerias britânicas e internacionais. Tem trabalhos em colecções privadas na Grã-Bretanha, Europa e Estados Unidos, e também na colecção da Contemporary Art Society, Londres (compra da Fundação Henry Moore). Vive e trabalha em Bradford-on-Avon, Wiltshire.
