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Nelson Leirner, nasceu em São Paulo, é um pintor, desenhador, cenógrafo, professor, realizador de happenings e instalações. Filho de Isai Leirner (ex-director do Museu de Arte Moderna de São Paulo e fundador da Galeria de Arte da Folha, assim como do Prémio Leirner de Arte Contemporânea) e de Felícia Leirner (escultora). Ente 1947 e 1952, frequenta o curso de engenharia têxtil no Lowell Technological Institute, em Massachusetts (Estados Unidos), mas não o conclui. Em 1952  regressa ao Brasil e fixa residência em São Paulo. Nelson inicia-se na pintura em 1956, como aluno de Joan Ponç  e depois de Samson Flexor . Em 1961 participa como cenógrafo da 3ª Bienal de Artes Plásticas do Teatro, evento integrante da 6ª Bienal Internacional de São Paulo. Entre 1966 e 1967  funda o Grupo Rex , juntamente com Wesley Duke Lee (1931), Geraldo de Barros (1923 - 1998), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945). O grupo lança o jornal Rex Time e cria a Rex Gallery & Sons.Em 1967 é premiado na IX Bienal de Tóquio. Nesse mesmo ano, envia para o 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um porco empalhado, questionando o júri, através de carta publicada no “Jornal da Tarde”, sobre os critérios que os levaram a aceitar a obra, dando inicio ao "happening da crítica".Foi um dos primeiros artistas brasileiros a absorver as atitudes e os processos da arte pop. A partir de 1964, Nelson começa a trabalhar com objectos, demonstrando especial predilecção pela apropriação de materiais e técnicas industriais, bem como, pela manipulação de ícones da sociedade urbana e de consumo.    

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