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Nasceu em Lisboa. Frequentou a Escola António Arroio (1934-41), a Escola de Belas Artes de Lisboa e do Porto (1942-45). Radicado em Paris desde 1963, passa a residir entre Lisboa e Paris. De 1947 aos nossos dias realizou diversas exposições individuais em galerias do Porto, Lisboa e Paris, que culminam na sua primeira retrospectiva da sua obra, apresentada primeiro na Fundação Calouste Gulbenkian, depois no Museu Soares dos Reis, Porto e, em 1979, na Maison de la Culture de Wollüwe Saint Pierre (Bruxelas). São diversos os ciclos do seu trabalho: desde Os Tigres, em 1979, Dom Quixote, Ulisses, e mais recentemente, a história dos três porquinhos, e a personagem de Frida Khalo. Como ilustrador, salienta-se a versão de Aquilino Ribeiro de D. Quixote , Pantaguel de Rabelais, A Selva de F. De Castro, entre outros. Autor de cenografias, realizou para a Companhia de Teatro de Lisboa Cartas de uma religiosa portuguesa, (1980) e Molly Bloom, Teatro S. Luis de Lisboa (1982). Desde 1953 que integra representações nacionais, nomeadamente nas Bienais de S. Paulo (1953, 1975 e 1984) e Tóquio (1957). Realizou os painéis de azulejos para estação de Metropolitano do Alto dos Moínhos. Prémio de Gravura da Fundação Calouste Gulbenkian (1957) e 1º Prémo de Pintura da mesma Fundação em 1961. Publicou Discours sur la cécité des peintres e Catch-thèmes e variations (1984). Em 2002 realizou uma exposição antológica no Centro Cultural de Aveiro.

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