Artista francês, nascido em Courbevoie, horticultor de formação, profissão que abandonou para se consagrar à actividade artística. Expôs pela primeira vez, individualmente, em 1965. Nesse ano começou a utilizar o azulejo branco 15 x 15 cm.. Em 1962, encheu de cimento um vaso de flores, como maneira de afirmar a sua identidade artística. Aliás o vaso de flores é um tema recorrente na sua obra : em 1970, fez uma edição de 4.000 exemplares de vasos, em 1980, cobriu-o de folha de ouro, em 1985 deu-lhe proporções gigantescas. Realizou, igualmente, instalações com camas de hospital, auto-retratos, caixões ou armas. A sua obra desenvolve-se à volta de temas como a solidão e a morte. Representou a França na Bienal de Veneza de 1993. Bibliografia: Jean-Pierre Raynaud, MNAM, Paris, 1979; Jean-Pierre Raynaud, CAPC, Bordeaux, 1993.