Takis (Takis Vassilakis), pintor e artista cinético francês natural da Grécia,(Atenas), trabalhou em Paris a partir de 1954. Escultor autodidacta, Takis realizou os seus primeiros trabalhos, que consistiam fundamentalmente em abstracções da forma humana, em madeira esculpida e gesso. A partir de 1958 começou a interessar-se pela utilização do magnetismo e electromagnetismo, com o intuito de criar efeitos visuais e movimento nas suas esculturas. Realizou os seus primeiros “sinais”, como o Signal III em 1966, e as suas “paredes magnéticas”, como a Parede Magnética Preta, e a Parede Magnética Branca (1961-71). Seguem-se os “electromagnéticos”, Como o Electromagnético nº 1 de 1967. Em 1960 teve uma exposição na Galeria Iris Clert em Paris, L'Impossible: L'Homme dans l'espace. Em 1963 começa a introduzir som nas esculturas que concebe. Em 1968-69, Takis recebe uma bolsa de estudo e integra o Center for Advanced Visual Studies do Instituto de Tecnologia de Massachussets em Cambridge. Inspirado pelo mundo moderno, os sinais, os radares, surpreende ao realizar em 1976 esculturas eróticas ostensivamente figurativas tal como a Escultura Erótica, de 1974. Utiliza motores, forças magnéticas em obras potencialmente simples como Signal de 1980, mas também complexas e sonoras. A crescente sofisticação das suas esculturas sonoras durante os anos 70, levaram à realização de diversos projectos de larga escala, nomeadamente de uma instalação temporária para o Centro Pompidou, Trois totems: Espace musical (1981). Participou na documenta 6, em Kassel em 1977 e em 1988 recebeu o Grande Prémio de Escultura, em Paris. Em 1993 teve uma grande retrospectiva na Galerie Nationale du Jeu de Paume, em Paris. As suas esculturas cinéticas, que combinam o movimento mecânico com as ilusões ópticas da Arte Op, atingiram o seu auge com as Fire Works Sculptures.
