Pintor e teórico holandesa, nascido em Amersfoort. Estudou na Academia de Amsterdão de 1892 a 1895. No início fez paisagens. Em 1909 começou uma série de pinturas de árvores em que desenvolveu o estilo abstracto progressivamente. Viveu em Paris entre 1911 e 1938, embora tenha permanecido na Holanda durante a guerra 1914-18, onde entrou em contacto com Theo van Doesburg e co-fundou a revista De Stijl, que influenciou a pintura, arquitectura e o design europeus. Mondrian e van Doesburg realçavam “a necessidade de abstracção e simplificação”: estrutura matemática oposta a todas as formas de arte “Barrocas” O seu trabalho começou a reflectir estas qualidades, transmitidas pelas linhas rectas, o rectângulo ou o cubo, e eventualmente através de cores primárias – vermelho, amarelo e azul, e às cores neutras preto, branco e cinzento. Para Mondrian estas simplificações tinham significado simbólico baseado na filosofia oriental e nas ensinamentos místicos da Teosofia, um movimento espiritual. Mondrian estava obcecado pelas implicações místicas da oposição vercal-horizontal e passou o resto da sua vida a explorá-las, produzindo nesta processo algumas das mais extraordinárias obras de arte do século vinte. A este estilo, e aos princípios subjacentes, chamou neoplasticismo. Em 1922, quando perfez 22 anos, o Stedelijk Museum de Amsterdão organizou uma exposição do seu trabalho. Em 1938 Mondrian mudou-se para Londres por causa da ameaça da Alemanha nazi, e em 1940 para Nova Iorque onde ficou até à sua morte. As últimas obras que datadsd de 1920 até 1944, possuem títulos simples como este “Composição com amarelo, preto, azul e cinzento”, 1923.