Pintor, escultor e designer escocês. Trabalhou como ilustrador para uma editora periódica em Dundee (1939-41) e estudou na Slade School of Fine Art, em Londres (1946-48). Passou dois anos em Paris e, no seu regresso a Londres, dividiu um estúdio com Eduardo Paolozzi com quem expôs na Galeria Hanover, em 1950. A sua reputação cresceu simultaneamente à da geração de escultores britânicos, consagrados na Bienal de Veneza de 1952. Envolveu-se com o Independent Group no Institute of Contemporay Arts, interessando-se pelas ideias científicas, sociológicas e filosóficas defendidas por este. Em meados dos anos 50 adoptou como tema central para o seu trabalho a cabeça humana, que reflecte os trabalhos de Dubuffet e Brancusi. Até 1963 as suas esculturas são compostas por várias partes, nas quais predominam materiais tradicionais como o bronze, a pedra e a madeira. As exposições realizadas na Tate Gallery em Londres, Modern Art in the United States (1956) e New American Painting (1959), assim como a sua primeira visita aos Estados Unidos em 1957, foram de extrema importância para a sua pintura. A influência da arte americana de finais dos anos 60, continuou a ser aparente na crescente variedade de materiais e formas utilizados por este artista. Como resposta à tendência generalizada dos anos 70, para exprimir experiências sensoriais e memórias históricas, Turnbull regressa, por volta de 1977, às esculturas modeladas de pequenas dimensões. Os seus últimos trabalhos, embora evocativos da sua escultura dos anos 50, são mais íntimos e menos arrogantes