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Pintor português, nasceu em Évora. No final de 50, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa. Em 1962, começou a pintar de modo sistemático, no início, com clara inspiração no expressionismo abstracto e em Jackson Pollock. Na pintura, Bravo marca o seu espaço pessoal constituído pelo gesto rápido e formas em movimento. É no desenho que Bravo se assume como um acto mental e pretende a renovação de uma poética abstracta. É um espaço de pesquisa pessoal, introspectivo e de recolhimento onde procura desmontar as suas referências pessoais. Entre 1968 e 1990 expõe individual e colectivamente em Lagos, onde se tinha instalado, e noutras cidades, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente: 1974 AICA, Lisboa, 1975 Abstracção Hoje, 1979 Lis’79, Lisboa, 1980 Aspectos da Arte Abstracta 1970-1980, SNBA, Lisboa, 1983 Gal. Diferença, 1984 Joaquim Bravo - Pintura 1982/84, Fac. Letras de Lisboa, 1985 Signos, Gal. Emi-Valentim de Carvalho (e em 1986, 1987, 1988), A arte dos anos 80 em Portugal, SNBA, Lisboa, 1986 Arte Contemporânea em Portugal, Museu de Arte Contemporânea, Madrid, 1987 19ª Bienal de S. Paulo, 1988 Lisbonne Aujourd’hui, Museu de Toulon, França, 1989 Portugal Hoy, Centro Cultural Conde Duque, Madrid. Exposições póstumas: 1994 Anos 60 - Anos de Ruptura, Palácio Galveias, Lisboa, 1999 Museu de Serralves, Porto. Em 2000, foi apresentada uma retrospectiva da sua obra na Fundação Calouste Gulbenkian, CAMJAP.

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